terça-feira, 31 de julho de 2012

domingo, 15 de julho de 2012

"Kintsugi"

Li na internet e gostei:

"Quando os japoneses consertam objetos quebrados, eles exaltam o dano preenchendo as rachaduras com ouro. Acreditam que, quando algo já sofreu danos e, portanto, tem uma história, torna-se mais bonito e único."

Fonte: 
Saulo Fong.

"A árvore não nega..."



''A Árvore não nega sua sombra nem ao lenhador."
Provérbio hindu

"Morre lentamente..."


"Somos todos visitantes deste tempo..."


"Os tristes acham que o vento..."


Revolução de 1932

No último dia 9 de julho foi feriado aqui no estado de São Paulo: qual o motivo? Uma boa parte da população desconhece.
Cartaz da Revolução

O dia 9 de julho marca o começo da Revolução de 1932, que é considerada a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e que tinha o objetivo de derrubar o chamado "Governo Provisório" e promulgar uma nova constituição.

Foi neste combate que tombaram nossos heróis paulistas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (e que desde 2011 tiveram seus nomes inscritos no Livro dos Heróis da Pátria).

O conflito durou 87 dias e o estado de São Paulo, após a Revolução de 1932, voltou a ser governado por paulistas e, em 1934, ganhamos uma nova Constituição.

Uma curiosidade: em 2012, ano em que se completa o 80º Aniversário da Revolução, felizmente ainda contamos com 41 ex-combatentes vivos (sendo o mais novo, o sr. Paulo Barros Camargo, com 96 anos).

Para quem quiser pesquisar mais sobre fatos e fotos da revolução, sugiro o seguinte blog: Tudo por São Paulo 1932 

Convite da Sociedade Veteranos de 1932 

¿Español o Castellano?

Sempre em sala de aula, meus alunos fazem tal pergunta:
qual o nome correto: espanhol ou castelhano? Há alguma diferença? Respondo que não, veja abaixo o porquê.

Muitos estudantes quando começam a aprender o espanhol ficam curiosos quanto a esta diferança, mas não há diferença alguma. Segundo o Diccionario de la Lengua Española, da Real Academia Española, são vocábulos sinônimos. 


Español: m. Lengua común de España y de muchas naciones de América, hablada también como propia en otras partes del mundo.

Castellano: m. Lengua española, especialmente cuando se quiere introducir una distinción respecto a otras lenguas habladas también como propias en España; dialecto románico nacido en Castilla la Vieja, del que tuvo su origen la lengua española.

Os termos são de épocas distintas. Como mencionado no dicionário, é de Castilla la Vieja (Castela, a Velha) que vem o dialeto castelhano que, anos mais tarde, será a língua oficial e predominante no Reino da Espanha, isto porque lá também são falados o galego (na Galícia), o basco (no País Basco) e o catalão (na Catalunha). 

Uma curiosidade: dentro da própria Espanha, mais ao norte, os habitantes preferem usar o termo "castellano"; já ao sul, na Andaluzia (terra de meu avô) e nas ilhas Canárias, eles usam o termo "español".

Agora, em outros lugares, como na América do Sul, nosso continente, talvez a dúvida surja mais por uma questão política. Os hispano-americanos (argentinos, bolivianos, chilenos, peruanos, paraguaios etc.) não admitem a ideia de que falam o idioma espanhol. Para eles, o correto é idioma castelhano (lembremos que o Reino de Castela já não mais existe, assim é mais fácil usar este termo em vez do termo espanhol, pois o Reino da Espanha ainda existe e foi o país que colonizou os demais países hispânicos). (Robson Gimenes)

Fonte:
Diccionario de la Lengua Española - Vigésima segunda edición, Real Academia Española, 2012.
 


A mundialmente famosa Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, acabou de receber uma grande doação de um de seus ex-alunos: 75 milhões de libras esterlinas (por volta de 236 milhões de reais. A notícia foi divulgada na noite da quarta-feira, 11 de julho. A doação foi feita pelo hoje capitalista e ex-jornalista Michael Moritz, graduado em Oxford no ano de 1976, no curso de história da arte.

A doação irá se somar a um fundo que financiará 100 estudantes ingleses com renda inferior a 16 mil libras anuais. Cada um recebrá 11 mil libras para custear matrícula e manutenção durante o ano letivo. (Robson Gimenes)

Michael Moritz (capitalista britânico, 1954)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia Mundial do Rock


Foi em 13 de julho de 1985 que o cantor e compositor irlandês Bob Geldorf organizou o Live Aid, um show cujo objetivo era pôr fim à fome na Etiópia. O evento contou com a presença de vários monstros sagrados do mundo roqueiro: Dire Straits, Paul McCartney, Queen, Status Quo, David Bowie, The Who, Eric Clapton, entre outros. A partir daí, comemora-se mundialmente o dia do Rock' n' Roll a 13 de julho. (Robson Gimenes)

Bob Geldorf


terça-feira, 10 de julho de 2012

Dia da Pizza


10 de Julho: Viva o dia da Pizza!

Dizem que sua origem remonta há milênios, cinco ou seis mil anos atrás, e que seu nome atual "pizza" deriva do antigo nome de um pão daquela época, conhecido como piscea.

Foi, em 1889, que Raffaele Esposito, um padeiro napolitano que servia à corte dos reis da Itália, don Umberto I e donna Margherita, para agradá-los, incluiu muçarela (veja neste blog a explicação para tal grafia), tomate e manjericão, as cores da bandeira italiana. A esta pizza, o padeiro deu o nome de Pizza Margherita.

Da Itália para o mundo, a expansão (ou a invasão, se preferirem) ocorreu devido às perambulações dos imigrantes italianos pelo mundo e à criatividade dos pizzaiolos.

Então, em 1985, após o sucesso de um concurso estadual, o então secretário de turismo, Caio Luiz de Carvalho, acabou por escolher o dia do encerramento do concurso, 10 de julho, como data para comemoração do dia da pizza.


Bom proveito!!! (Robson Gimenes)

domingo, 8 de julho de 2012

Alguns prefixos e sufixos do inglês

Afixos são conjuntos de letras que acrescentamos no início ou no fim das palavras. Por si só não são palavras, mas transmitem algum tipo de ideia.

Prefixos

Os prefixos são acrescentados no ínício de uma palavra existente a fim de criar uma nova palavra com um significado distinto. Por exemplo:


palavra
prefixo
nova palavra
happy
un-
unhappy
cultural
multi-
multicultural
market
super-
supermarket
space
cyber-
cyberspace

Sufixos

Os sufixos são acrescentados no fim de uma palavra existente. Por exemplo:
 
palavra
sufixo
nova palavra
child
-ish
childish
work
-er
worker
taste
-less
tasteless
idol
-ize/-ise
idolize/idolise

A adição de um sufixo frequentemente muda uma palavra de uma classe a outra. Na tabela acima, o substantivo idol (ídolo) torna-se o verbo idolize (idolatrar) e o substantivo child (criança) torna-se o adjetivo childish (infantil).

Alguns prefixos e sufixos são parte integrante de nossa linguagem diária, na qual as pessoas regularmente criam novas palavras para produtos, conceitos ou situações modernas. Por exemplo:

palavra
prefixo ou sufixo
nova palavra
security
bio-
biosecurity
clutter
de-
declutter
media
multi-
multimedia
e-mail
-er
e-mailer

E-mail é um exemplo de uma palavra que foi por si própria formada a partir de um novo prefixo (e-, que mantém a ideia de electronic). Este prefixo moderno vem formando um grande número de outras palavras relcionadas com o mundo da internet, incluindo e-book e-commerce. (Robson Gimenes)

Fonte:
Oxford Dictionary Online Project Team, Oxford University Press, 2012.

História ou estória?

Se há algo que apresenta uma grande confusão é a grafia das palavras "história" e "estória". Mas qual é a correta?

História ou estória: como se escreve?

Quem tem um pouco mais de idade aprendeu na escola que só havia a forma "história" para definirmos a "reunião e estudo dos conhecimentos documentados ou transmitidos pela tradição, a respeito do desenvolvimento da humanidade, de uma arte ou ciência, de um período, povo, região, ou indivíduo específicos" (Aulete). O vocábulo "estória" foi proposto para nomear uma narrativa de ficção (termo introduzido no português vindo pelo inglês story). Alguns especialistas pregam que há tal distinção, assim como o fez o grande Napoleão Mendes de Almeida, meu professor e autor de vários livros; outros, entretanto, dizem que como o novo VOLP - Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa já menciona o termo "estória", coisa que não fazia no passado, não há mais motivo para tal distinção. Há mais um detalhe: em 1962, Guimarães Rosa lançou um livro de contos chamado Primeiras Estórias, alguns contestaram, outros não, afinal era Guimarães Rosa!

Conclusão: sou da opinião que ambos os termos concorrem com a mesma ideia. Atualmente podemos lançar mão de um pelo outro, mas ainda assim prefiro "história" universalmente. Confesso que uso em sala de aula o termo "estória" quando me refiro a um conto, até para suscitar a dúvida em nossos jovens (é uma estratégia para atiçá-los!). Se a dúvida ainda se mantiver em sua mente, opte por "história" que não haverá erro algum. (Robson Gimenes)

Fontes:
1. Aulete Digital - Dicionário Cotemporâneo da Língua Portuguesa.
2. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa (ABL).
3. Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa.
4.Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

"Magnificat"

Magnificat
por Fernando Pessoa
(Heterônimo: Álvaro de Campos)

Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia!


Fernando Pessoa (escritor português, 1888-1935)

sábado, 7 de julho de 2012

O que é VOLP?

Quantas palavras há em língua portuguesa? Aproximadamente 380 mil palavras. E onde você pode encontrá-las? Alguém responderia: em um dicionário! Pense bem! É o local correto, mas um dicionário deste tamanho seria imenso, não é mesmo?

Assim, foi pensado um livro que registra todos os vocábulos (palavras) em língua portuguesa sem apresentar o significado, somente a grafia correta de todas (ou quase todas) de nossa língua. Seu nome Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - o famoso VOLP - e é produzido e editado pela Academia Brasileira de Letras.

O novo VOLP é muito utilizado por professores, escritores, tradutores, revisores e demais especialistas da língua para sanar suas dúvidas quanto à grafia.

VOLP - 5ª Edição

 É um volume com mais de 900 páginas que contém, além da grafia, a pronúncia e a classificação das palavras e expressões do português, e também 1.500 palavras estrangeiras de uso corrente no país.

A nossa sorte, em tempos de internet e acesso fácil às tecnologias, é que para os interessados em utilizá-lo não será necessário comprá-lo (além de poupar R$ 120,00). Basta acessá-lo gratuitamente à página da ABL, cujo link segue abaixo:

Bom uso e bom proveito! (Robson Gimenes)

Mad as a hatter

A expressão inglesa (as) mad as a hatter ("tão louco quanto um chapeleiro") ficou famosa em 1865, quando o escritor inglês Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido como Lewis Carroll, escreveu sobre The Mad Hatter's Tea Party em seu livro Alice no País das Maravilhas

Para quem não sabe, no início do século XIX, os chapeleiros usavam nitrato de mercúrio na feitura dos chapéus de feltro. O produto químico geralmente os intoxicava, causando convulsões e loucura (atualizando: o produto dava barato e os chapeleiros surtavam!). (Robson Gimenes)


He's mad as a hatter!
("Ele é maluco!")

Florence's as mad as a hatter. She's going to cycle alone across Spain!
("Florence é completamente maluca. Ela vai atravessar a Espanha sozinha de bicicleta!") 

Fonte:
Scholes, Jack. Inglês para curiosos. São Paulo, Papier, [s/d].

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

Revista Nova Escola - Edição 223 | Junho 2009
 
Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar.
TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?
 
Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?
 
Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as
apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.
 
Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são
significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A
tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.
 
As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala. Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor. 

NOVE DICAS PARA USAR BEM A TECNOLOGIA

O INÍCIO: Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.
O CURRÍCULO: No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem
ser inseridas.
O FUNDAMENTAL: Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.
O ESPECÍFICO: Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na
aula.
A AMPLIAÇÃO: Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.
O AUTODIDATISMO: A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.
A RESPONSABILIDADE: Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.
A SEGURANÇA: Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.
A PARCERIA: Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.
 
Fontes:
Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS;
Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação da Universidade Mackenzie; e 
Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

Inovação Tecnológica em Educação


O grupo Next Generation Forum (1999: 46) sugere cinco etapas para “a adoção da tecnologia pelos professores”:

Ingresso: os estudantes aprendem a usar as tecnologias. É um aprendizado baseado na liberdade de exploração, de experimentação e na perda do medo da nova ferramenta. Nessa etapa introdutória, a inovação se aproxima mais de suas dimensões instrumentais. É preciso se familiarizar com as teclas e botões.

Adoção: os professores utilizam as novas tecnologias como apoio para o ensino tradicional. As mesmas atividades continuam sendo feitas, mas, agora, com a nova máquina ou instrumento. Trata-se da confirmação pessoal de que cada usuário pode continuar fazendo o que tradicionalmente fazia.

Adaptação: a tecnologia é utilizada para enriquecer o programa de estudos e também o repertório de atividades ou tarefas que cada um dos participantes deve realizar ou usualmente realiza. Esta etapa consiste em que os usuários comecem a entender que a inovação, além de permiti-lhes fazer as mesmas coisas do passado, lhes permite realizar outras novas ou as mesmas de diferente maneira. Só dessa forma poderão perceber as vantagens da inovação.

Apropriação: a tecnologia é integrada e utilizada em função da sua especificidade. É nesse momento que realmente a inovação incorpora-se ao uso cotidiano dos participantes. Percebe-se que a inovação possibilita novas atividades, permite maior eficiência na resolução das tarefas e é um apoio para o trabalho a fazer. 

Invenção: os professores e estudantes descobrem novas aplicações para essas tecnologias, objeto da inovação. É uma dimensão muito criativa dos participantes; eles inventam novos usos, inclusive, usos que não foram considerados inicialmente pelos criadores ou introdutores, usos impensados, mas viáveis.

Escrito por Guillermo Orozco Gómez (trad. de Ana Paula Neves).

Mussarela ou muçarela?

De repente, você vai a uma pizzaria com alguns amigos e observa no cardápio: pizza de mussarela! Está correto?

Mussarela ou muçarela: como se escreve?

Este queijo de leite de vaca ou búfala bem comum na culinária italiana, no original em italiano, é escrito "mozzarèlla". A partir daí, seja pelo desconhecimento da língua ou de suas regras, passou por várias alterações em sua grafia (mozzarela, muzzarella, mussarela, mozarela, muçarela etc.). Uma vez que o vocábulo foi aportuguesado e o duplo "z" do italiano se transforma em "ç" (em português), o correto em português é muçarela. E isso pode ser comprovado através dos dicionários Aurélio, Aulete, Academia Brasiliera de Letras, Houaiss e, principalmente, em nosso Volp (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa).

Ainda que o uso consagrado leve ao erro, difícil será convencer os donos de pizzarias e sobretudo seus frequentadores quanto à correta grafia; quem puder que o tente. Nossa língua portuguesa, a Flor do Lácio, agradecerá imensamente! (Robson Gimenes)

Fontes:
1. Aulete Digital - Dicionário Cotemporâneo da Língua Portuguesa.
2. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa (ABL).
3. Prof. Laércio Lutibergue (http://www.portuguesnarede.com).
4. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

"Se fosse ensinar a uma criança..."


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre instrumentos que fazem música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesmo me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes."
 
Rubem Alves (escritor brasileiro, 1933)

6º Ano A/C 2023 - Trabalho do Livro "O pequeno príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry

  Pessoal: Faremos um mapa mental como trabalho do livro "O pequeno príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry. Usar LETRA LEGÍVEL. Po...