sexta-feira, 6 de julho de 2012

Inovação Tecnológica em Educação


O grupo Next Generation Forum (1999: 46) sugere cinco etapas para “a adoção da tecnologia pelos professores”:

Ingresso: os estudantes aprendem a usar as tecnologias. É um aprendizado baseado na liberdade de exploração, de experimentação e na perda do medo da nova ferramenta. Nessa etapa introdutória, a inovação se aproxima mais de suas dimensões instrumentais. É preciso se familiarizar com as teclas e botões.

Adoção: os professores utilizam as novas tecnologias como apoio para o ensino tradicional. As mesmas atividades continuam sendo feitas, mas, agora, com a nova máquina ou instrumento. Trata-se da confirmação pessoal de que cada usuário pode continuar fazendo o que tradicionalmente fazia.

Adaptação: a tecnologia é utilizada para enriquecer o programa de estudos e também o repertório de atividades ou tarefas que cada um dos participantes deve realizar ou usualmente realiza. Esta etapa consiste em que os usuários comecem a entender que a inovação, além de permiti-lhes fazer as mesmas coisas do passado, lhes permite realizar outras novas ou as mesmas de diferente maneira. Só dessa forma poderão perceber as vantagens da inovação.

Apropriação: a tecnologia é integrada e utilizada em função da sua especificidade. É nesse momento que realmente a inovação incorpora-se ao uso cotidiano dos participantes. Percebe-se que a inovação possibilita novas atividades, permite maior eficiência na resolução das tarefas e é um apoio para o trabalho a fazer. 

Invenção: os professores e estudantes descobrem novas aplicações para essas tecnologias, objeto da inovação. É uma dimensão muito criativa dos participantes; eles inventam novos usos, inclusive, usos que não foram considerados inicialmente pelos criadores ou introdutores, usos impensados, mas viáveis.

Escrito por Guillermo Orozco Gómez (trad. de Ana Paula Neves).

Mussarela ou muçarela?

De repente, você vai a uma pizzaria com alguns amigos e observa no cardápio: pizza de mussarela! Está correto?

Mussarela ou muçarela: como se escreve?

Este queijo de leite de vaca ou búfala bem comum na culinária italiana, no original em italiano, é escrito "mozzarèlla". A partir daí, seja pelo desconhecimento da língua ou de suas regras, passou por várias alterações em sua grafia (mozzarela, muzzarella, mussarela, mozarela, muçarela etc.). Uma vez que o vocábulo foi aportuguesado e o duplo "z" do italiano se transforma em "ç" (em português), o correto em português é muçarela. E isso pode ser comprovado através dos dicionários Aurélio, Aulete, Academia Brasiliera de Letras, Houaiss e, principalmente, em nosso Volp (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa).

Ainda que o uso consagrado leve ao erro, difícil será convencer os donos de pizzarias e sobretudo seus frequentadores quanto à correta grafia; quem puder que o tente. Nossa língua portuguesa, a Flor do Lácio, agradecerá imensamente! (Robson Gimenes)

Fontes:
1. Aulete Digital - Dicionário Cotemporâneo da Língua Portuguesa.
2. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa (ABL).
3. Prof. Laércio Lutibergue (http://www.portuguesnarede.com).
4. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

"Se fosse ensinar a uma criança..."


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre instrumentos que fazem música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesmo me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes."
 
Rubem Alves (escritor brasileiro, 1933)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal 2011


Meus Amigos:
saudações natalinas!!!

Mais uma vez nos encontramos em uma Noite de Natal, que segundo a tradição, é o Nascimento de Jesus. Por extensão, o nascimento de todos nós. Que consigamos (re)nascer neste novo período. Um período cheio de Amor e Paz.

Então, desejamos a você e sua família os maiores e mais sinceros votos de um Natal muito feliz e um Ano Novo de 2012 muito próspero!!!

Que as bênçãos do Cósmico recaiam sobre você e sua família e que no próximo ano possamos de uma maneira ou outra estar mais próximos.

Sincero e fraternal abraço de Robson e Karine Gimenes.

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Robson Gimenes, Prof.



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Meu pai e o palhaço

Palhaço Torresmo (1918-1996)
Um dia meu pai chegou e falou que o (palhaço) Torresmo me havia mandado um abraço. Achei estranho... meu pai estaria brincando? Torresmo foi um dos meus ídolos na infância, algo do tipo que as crianças de hoje não sabem bem o que seja. Passado o susto, soube que realmente aconteceu o encontro de meu pai com o palhaço. Dois ídolos de minha infância se encontraram e falaram de mim, puxa! É bom lembrar disso! Hoje os dois não mais estão aqui... mas continuam a morar no cantinho alegre de meu coração! (Robson Gimenes)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Feliz Lua Cheia de Maio!!!

Hoje é a Lua Cheia de Maio, uma das mais importantes datas do calendário, pena que poucos sabem disso (será mesmo que é uma pena?).  Eis aqui a Lua e o Monte Saint-Michel, na França, lugar de grandes mistérios, iniciações secretas, morada de anjos... Enfim, uma Maravilhosa Noite de Lua Cheia! Meus sinceros votos!!! 

Aujourd'hui, c'est la Pleine Lune de Mai, une des dates du calendrier le plus important, dommage que peu le savent (est-ce vraiment une honte?). Voici la Lune et le Mont Saint-Michel, en France, un lieu de grands mystères, des initiations secrètes, habitation des anges ... Quoi qu'il en soit, une Nuit Merveilleuse de Lune Pleine! Mes vœux les plus sincères!!!

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Robson Gimenes, Prof.


quarta-feira, 28 de maio de 2008

O vestibular e a cultura do diploma


   O vestibular - esse ritual cruel pelo qual jovens brasileiros de classe média para cima são obrigados a passar - revela um descompasso entre o sistema universitário brasileiro e as demandas do mercado profissional moderno.
   No Brasil garotos de 17 anos são obrigados a tomar uma decisão que, teoricamente, vai marcar toda a sua vida. Quem conhece jovens nessa faixa etária sabe do absurdo que é impor a eles decisões desse porte.  
   O adolescente está começando a experimentar o mundo de forma independente, está testando os limites de tudo, e por isso, erra, muitas vezes de forma literalmente fatal.
   O erro está na natureza da experimentação e o importante é que o jovem seja incentivado a continuar experimentando. É assim que qualquer um cresce e amadurece. Aliás, uma das coisas chatas da velhice é que muitos começam a ficar com medo de experimentar, e vira aquele tédio danado.
   Mas o vestibular - e, mais especificamente, o sistema universitário brasileiro - despreza tudo isso. Impõe um ritual em que o erro traz o risco de "não dar certo na vida". É antipedagógico: diz ao adolescente que ele, agora, não pode mais experimentar.
   Na década passada, a PUC de São Paulo tentou implantar o Ciclo Básico. No lugar de escolher imediatamente seu curso, o estudante fazia dois anos de conhecimentos gerais na universidade. Só depois disso é que definia sua área.
   Não deu certo. A cultura brasileira já está de certa forma habituada a esse ritual e exige uma definição precoce do jovem. A PUC começou a perder alunos e voltou ao esquema anterior.
  Nos EUA, o curso de graduação é chamado de "undergraduation", ou subgraduação. É muito mais parecido com o ciclo básico que a PUC experimentou do que com a tradicional graduação universitária brasileira.
   Os jovens americanos já entram na universidade sabendo que farão uma pós-graduação - que lá se chama "graduation". É nela que se especializarão. A "undergraduation" é uma fase de experimentação.
   E o que isso tem a ver com o mercado profissional? Hoje, acima de qualquer coisa, o profissional precisa ter uma formação ampla - em línguas, geografia, história, antropologia, literatura. É esse o profissional que consegue se adaptar melhor à estonteante velocidade com que as coisas estão mudando.
   Mas no Brasil, não. A cultura é cartorial: todos querem receber o mais rápido possível um papelzinho que o define como profissional: médico, jornalista, engenheiro... Mesmo que isso indique que ele não vai conseguir emprego na área em que se formou.
   Há novas experiências de vestibular em curso no Brasil - como a avaliação continuada no ensino médio (2º grau), em que o jovem faz exames ao longo de três anos, escapando da prova única e definitiva.
   Mas isso é apenas o começo. O que precisa mudar não é nem tanto o procedimento de seleção de alunos e sim a especialização precoce que está sendo imposta pelo sistema universitário brasileiro.
  E é esse sistema - responsável pela produção de conhecimentos na sociedade - que tem de apontar para uma mudança cultural na qual essa especialização precoce, simbolizada pelo diploma de graduação, deixe de ser tão valorizada pelos brasileiros.
   O profissional do século XXI terá de estudar a vida toda. 

Fernando Rossetti é repórter da Folha de São Paulo.

Colégio Delta - O início de uma nova jornada

Nesta data, inicio uma nova jornada profissional no Colégio Delta, em São Paulo.  Muitos desafios pela frente. Muita disposição em aprender ...