Maria Ap. Barbosa Gimenes
(10/4/1943 - 25/4/1983)
Minha querida mãe: há 40 anos você partiu... dormindo (como os bons deveriam partir!), deixou muita tristeza pela surpresa inesperada, ficaram as lágrimas e a solidão. Tempos depois a saudade pousou em meu coração e nunca mais alçou voo. Às vezes (na verdade... sempre!) penso como teria sido nossa vida juntos. Hoje restam as lembranças, o amor, os ensinamentos, as canções que você cantava, as histórias que contava, os desejos passados (entre eles, que eu tivesse estudado medicina!), a lembrança do cheiro e do gosto de sua comida, a Ave-Maria diária às 18h, a checagem das minhas tarefas escolares e por aí vai. Muito recentemente... um portal do passado se abriu e tantas coisas voltaram a florescer em um jardim esquecido que eu pensava que estava seco e findo... muitas lembranças estão voltando e vindo com detalhes há muito deixados de lado! Sei que um dia tudo o que você e meu querido pai viveram há de ser esquecido e encoberto pelas brumas da saudade e pela poeira do tempo, inclusive eu também serei uma lembrança a ser esquecida, mas enquanto eu estiver por aqui, quero sempre lembrar de você, de meu pai, e de todos os queridos entes queridos que fizeram parte da minha vida e que hoje moram em meu coração. Te amo muito, minha mãe, como sempre! Você é uma lembrança necessária que eu gosto de ter e preciso, o farol que iluminou o caminho do meu primeiro suspiro até o último suspiro seu e que depois à distância continuou a iluminar da adolescência inocente até a vida adulta e insana... assim sinto você mais perto e dentro de mim.
Beijos mil e todos em seu coração!!!
💖🙏😘
Saudades eternas.